1 de março de 2009

O Percurso pela Pateira... com Fermentelos à vista!

Pois é, gente boa! 13 dias depois da última Caminhada, eis que, ao 14.º dia, se fez luz... Ou melhor, se fez nova Caminhada.
Foi sob a ameaça de chuva que alguns, mais descrentes, vacilaram e outros, mais preguiçosos, não compareceram. Mas nós, quais intrépidos guerreiros seguindo de olhos fechados e alma generosa o leader, lá nos encontrámos... bom, encontrar, não será bem o termo. Antes fomo-nos encontrando - uns em Aveiro, na paragem do Autocarro-Bar, outra semi-perdida na Pateira num magnífico parque (cujo nome me esqueço - do parque, não da Telma!), outros ainda (des)esperando no parque de Óis da Ribeira (2.º local de encontro).
Mas, e desculpa, Ângelo, a tua ausência fez-se notar principalmente em dois momentos: o primeiro porque apenas nos perdemos 2 vezes, mas conseguimos chegar só com 15 minutos de atraso; o segundo, ao almoço, pela falta da pizza... Com isto, o início da caminhada previsto para as 10H10 ocorreu... antes das 10H30! Fantástico!
Mas deixo-vos as imagens, que falam por si. Okay, tb complementarei com os meus comentários!


A foto de grupo, no início, com todos ainda a olhar (desconfiados) o céu cinzento e a névoa suspensa... Todos? Não! Naquele grupo estava (pelo menos) UM ELEMENTO, qual gaulês irredutível, que sempre acreditou no bom tempo (que se confirmou)!


Sim, é verdade! São verdadeiros paparazzi, sempre com a objectiva em busca deste vosso amigo aqui, qual estrela de cinema hollywoodesco!


Mas o fotógrafo de serviço, o Pedro, não brincava em serviço: sempre que a paisagem lhe dava algum plano especial, ali estava ele de objectiva na mão...


Claro que o "nosso" Pedro II não foi nestas fitas e preferia fotografar... o infinito!


Até porque, nesta caminhada, o seu lugar de "mascote do grupo" foi roubado pela nova mascote - o meu afilhado André, que fez questão de nos acompanhar neste percurso!


Mas as oportunidades de fazer belas fotos eram tantas que ninguém resistia, ao ponto de se sugerir mesmo fazer intervalos de tempo para fotografia e outros para caminhar... Excepto quando se via "uma bela ave"!


Pena que nem todas as "aves" sejam tão bem mandadas como estas aqui. Foi só assobiar que vinham todas a correr ter connosco...


Mas, como o objectivo era a Caminhada, de vez em quando também caminhá-vamos...


... outras vezes fotografá-vamos, registando as imagens que os reflexos da água e da névoa nos ofereciam... Será que eu coloquei esta imagem "up-side-down"? Adivinhem...



... algumas com mais colorido, mas igualmente intensas...


De vez em quando lá passavam uns "caminhantes mais estranhos", que em vez de botins usavam rodas nos pés, mas...


... nós lá íamos seguindo o nosso trilho, desta vez sem erros ou enganos pois a sinalização era muito boa e visível!


E para os preguiçosos, que pensavam que o Inverno iria estragar o dia, eis as plantas que nos anunciam a Primavera - uma bela prímula (para os biólogos, que gostam sempre de impressionar, podem ser conhecidas como Primulaceae... As coisas que eu sei, né?). E nós vímo-las às dezenas!!!


O André sempre em grande estilo, com toda a pujança e cagança universitária que se impunha nesta caminhada...


E felizmente que aqui fomos almoçar, sobre as águas da Pateira, senão a minha amiga Gisela apedre-java-me por carregar o almoço sem este ter sido preciso...


Não! Não estávamos perdidos. Apenas quem não tinha máquina para fotografar tinha que se entreter com qualquer coisa, sempre à espera dos fotógrafos. Nada como ler informação sobre a fauna e flora existentes...


Mas o desespero era tal que acabámos todos por ir ter... ao muro das lamentações!

Claro que para algum de nós ficou "atravessado" o facto de não podermos fazer 2 km do percurso, aparentemente por "excesso de água e de lama". Ainda reunimos, ponderando se estávamos ou não dispostos a "enterrar-nos na lama até ao pescoço mas a fazer o percurso completo, a discussão esteve renhida mas, no final, imperou... o cheirinho a cervejaria.


Eis-nos nessa intensa discussão (até perdemos a cor, tal a intensidade!) sobre os 2 km de percurso não realizados. O que fazer? Vamos? Não vamos? Bom... não fomos! (imagem gentilmente cedida, sem conhecimento prévio, pelo nosso fotógrafo-mor, Pedro Sottomayor).

E foi assim que, no final, nos reunimos todos no restaurante (café? Estalagem?) junto ao ponto de início, cansados mas felizes, para bebermos a cerveja da praxe (ou o café, o chá, a água, o sumo...), enfim, algo que nos tirasse o pó da garganta e nos prolongasse por mais alguns momentos o prazer da companhia mútua e de um dia muito bem passado, até à despedida final! Adeus? Não!... Até breve!!!